Taxas Euribor oscilam com tendências distintas em diferentes prazos
Hoje, os números das Euribor mexeram-se novamente: a taxa a três meses baixou para 3,892%, enquanto as de seis e doze meses subiram para 3,846% e 3,732%, respetivamente. Este balanço revela uma dança interessante nos prazos curtos e médios.
A Euribor a seis meses, que se tornou mais proeminente nos empréstimos à habitação em Portugal, alcançou 3,846%, um ligeiro aumento após ter atingido 4,143% em outubro passado. Este número representa uma fatia considerável dos empréstimos imobiliários em terras lusas, como confirmam os dados do Banco de Portugal.
Quanto à Euribor a doze meses, também subiu, atingindo 3,732%. Este valor, embora ainda distante dos picos alcançados em 2011, mostra uma recuperação gradual desde o último ano.
No entanto, houve uma ligeira descida na Euribor a três meses, agora em 3,892%. Esta é uma mudança bem-vinda, após ter atingido um pico recente em outubro.
Este movimento nas taxas Euribor está alinhado com a política do Banco Central Europeu, que mantém as taxas de referência estáveis desde abril do ano passado. As previsões de uma possível redução das taxas de juro por parte do BCE também estão a pairar no ar, como indicado pela presidente Christine Lagarde.
Desde fevereiro de 2022, as Euribor têm estado numa trajetória ascendente, principalmente devido às preocupações com a inflação na Zona Euro e os eventos geopolíticos, como a invasão russa na Ucrânia.
Esses números refletem não apenas as condições financeiras na Zona Euro, mas também a confiança e a estabilidade nos mercados interbancários europeus, onde as Euribor são determinadas.
Inscrição Gratuita aos Conteúdos