O gráfico apresentado compara os preços, em centimos de euro, de diferentes fornecedores de energia.
Preço por 1 KWh em cêntimos.
(Dados actualizados a 8 de Abril de 2024.)
Fornecedor de Energia |
Preço (cêntimos de euro) |
|
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Indexado | 6 | Mais Barato |
Galp | 12 | Barato |
Alfa | 13 | Barato |
Plenitude | 14 | Intermédio |
Goldenenergy/ACP | 14 | Intermédio |
Endesa | 14 | Intermédio |
Repsol | 14 | Intermédio |
Iberdrola | 15 | Intermédio |
Goldenergy | 16 | Mais Caro |
SU (Regulado) | 16 | Mais Caro |
EDP Comercial | 18 | Mais Caro |
COMO FUNCIONAM AS TARIFAS INDEXADAS?
Com uma tarifa fixa, o comercializador acorda com o consumidor um valor fixo por kWh, em regra, por 12 meses. Com uma tarifa indexada, o montante a pagar por kWh varia todos os dias. A fatura é calculada com base na média de valores diários verificados no período temporal a que se refere a fatura. Esta variação ocorre porque as tarifas indexadas estão ligadas ao preço diário apurado no Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL). Neste, a cada hora, os operadores grossistas negociam enormes quantidades de eletricidade cujos preços vão variando, pois obedecem à lei da oferta e da procura. Por esta razão, também o valor das tarifas indexadas flutua, como acontece com as ações de uma empresa, no mercado bolsista.
Dada a variedade de preços e fornecedores, torna-se essencial para os consumidores realizar uma pesquisa cuidadosa e comparar as opções disponíveis no mercado.
A análise dos preços dos fornecedores de energia em Portugal revela uma gama interessante de escolhas:
A vantagem do preço mais acessível:
"Indexado" destaca-se como a opção mais económica, com um preço aproximado de apenas 6 cêntimos por KWh. Esta forma de pagar a energia representa uma escolha atraente para os consumidores focados em minimizar os custos com energia.
Em resumo, ao optar pela energia indexada, consegue poupar 50% nas suas faturas.
Segmento intermediário com opções variadas:
Fornecedores como "GALP" e "ALFA", com preços de 12 e 13 cêntimos respectivamente, oferecem alternativas para aqueles que buscam um equilíbrio entre custo e valor. A competição se intensifica com "Plenitude", "Goldenenergy/ACP", "Endesa", "Repsol", e "Iberdrola", todos disputando os consumidores com preços na faixa de 14 a 15 cêntimos por KWh, o que sugere uma oferta competitiva de serviços que podem incluir aspectos como sustentabilidade, qualidade do serviço ao cliente e inovação.
O segmento superior com preços mais elevados:
"Goldenergy" e "SU (Regulado)" posicionam-se em um nível de preço um pouco mais alto, cerca de 16 cêntimos por KWh, indicando serviços que podem oferecer valores agregados distintos para justificar os custos adicionais.
A categoria premium e o diferencial de mercado:
"EDP Comercial", no topo da tabela de preços com quase 18 cêntimos por KWh.
Esta distribuição de preços reflete não apenas a diversidade do mercado energético em Portugal mas também destaca a importância de uma análise criteriosa por parte dos consumidores. A escolha do fornecedor de energia deve levar em consideração não só o aspecto económico mas também fatores como a qualidade do serviço, as políticas de sustentabilidade e a adequação às necessidades individuais ou empresariais de cada consumidor.
Em Portugal, o consumo médio de electricidade de uma família por mês pode variar, mas algumas estimativas sugerem que está em média de 200 a 400 kWh. Este intervalo é influenciado por vários factores, incluindo o tamanho da casa, o número de pessoas na família, a presença de sistemas de aquecimento ou arrefecimento, e a eficiência energética dos aparelhos domésticos.